segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Matemática sem sofrimento, nem complicações


Durante muitos anos, e até mesmo, ainda hoje, a Matemática é encarada por muitos alunos como “MorteMática”, a matéria mais temida e sofrível da escola. A disciplina que possui os professores mais severos e bravos, a que mais retêm os alunos no ano em que cursam e por fim, a mais difícil e incompreensível matéria do mundo!
Talvez a principal dificuldade que a disciplina apresente é a sua significação para o aprendente, pois o mesmo não consegue estabelecer uma correlação com o que está sendo aprendido. Aquele conteúdo, muitas vezes, são apenas números e equações soltas no espaço, sem o menor sentido para a sua realidade de vida. Cabe ao educador estabelecer estes vínculos e demonstrar de forma dinâmica que a Matemática está presente em tudo que gira ao nosso redor.
A partir do momento que o aluno entende a aplicação da Matemática em sua rotina diária e entende que ela é fundamental, as coisas se tornam mais fáceis, a aprendizagem se torna mais clara e prazerosa. Muitos professores apenas se preocupam em seguir o planejamento e transmitir o conteúdo, sem se preocupar se os alunos estão, de fato, aprendendo alguma coisa. Sabem apenas punir com notas vermelhas e dizer que os alunos não têm interesse e tem preguiça de estudar, mas não se empenham em preparar uma aula com utilização de mais recursos, como: jogos lógicos, enigmas, criptografia, questionamento socrático, heurística e até mesmo gincanas matemáticas para estimular a participação e o “aprender brincando”.
Aprender a Matemática sem medo é ainda uma quebra muito grande de paradigma, há ainda aquela visão ultrapassada de que somente os grandes gênios têm a capacidade de entender e aplicar a disciplina. Os educadores têm um papel fundamental nesta mudança, é por meio deles que esse quadro será modificado, é por meio de aulas dinâmicas, elaboradas e preparadas com carinho e dedicação que a Matemática será vista de forma essencial na vida dos alunos e deixará de ser a “MorteMática” para se tornar a “VidaMática”.
Luana Linhares
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