sábado, 28 de julho de 2012

Entrevista com Maria Cristina Mantovanini


Educadora questiona o excesso de diagnósticos de patologias sem critério, reforça a obrigatoriedade do estágio supervisionado em Psicopedagogia e critica a imagem desgastada da profissão

Com o passar do tempo, a Psicopedagogia vem ganhando espaço na Educação. Dentro ou fora das instituições de ensino, educadores têm se debruçado sobre questões afins à aprendizagem e à afetividade, temas básicos da área. No entanto, a formação de muitos deles se mostra frágil e insuficiente, o que vem desgastando a credibilidade da profissão. A prática equivocada desses profissionais, além de não ajudar crianças e jovens a aprender, é marcada pelo hábito de diagnosticar distúrbios, como a dislexia. "Quem pode afirmar algo desse tipo são os médicos, que são habilitados para tal", afirma Maria Cristina Mantovanini, psicopedagoga com quase 30 anos de experiência. Para ela, não é problema os docentes buscarem esse conhecimento para aperfeiçoar a prática desde que estudem a teoria continuamente e respeitem os limites de atuação próprios da área.
Historiadora, doutora em Psicologia Escolar pela Universidade de São Paulo (USP) e integrante da Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBP), trabalhou em escolas por 14 anos. "Fui professora em diversos segmentos - da Educação Infantil à pós- graduação - e atuei como orientadora pedagógica. Conheço em profundidade o cotidiano do ambiente escolar, com o qual mantenho contato direto, o que é fundamental para atuar como psicopedagoga."
Em entrevista a NOVA ESCOLA, Maria Cristina também fala sobre os grandes teóricos da área e convida à reflexão sobre o jeito normativo com que a aprendizagem tem sido encarada.

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